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Enviada em: 06/08/2017

Segundo Jean-Paul Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável, cabe a ele escolher seu modo de agir. Logo, com o  avanço do sistema capitalista recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. Porém, no Brasil o desmatamento e o descaso ainda fazem-se bastante presentes. Com isso, surge a problemática dos desafios da preservação dos biomas brasileiros que persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela ganância e imprudência, seja pela insuficiência de leis.   Em uma busca interminável por riquezas e poder, empresários e grandes fazendeiros invadem territórios, devastando toda a fauna e flora que existe naquele local. Cientes da lei que proibi o desmatamento em áreas de floresta para o plantio de soja, acabam ''empurrando" o gado, que devasta aquele local e consequentemente torna-se propicio para o plantio de soja. Dessa forma, além de expulsarem os animais que ali abitavam, diminuindo seu habitat e alimento, provocam uma mudança em seu nicho ecológico e a extinção da espécie.  Além disso, é cabível enfatizar que a ineficiência de leis e patrulhamento de algumas áreas, influência no aumento significativo do desmatamento da amazônia, que além da diminuição da biodiversidade local e deslocamento da população ribeirinha, influência no nível pluviométrico de grande parte do país. Nesse sentido, é indubitável que a urbanização também contribui significativamente para a destruição dos biomas, principalmente a mata atlântica presente em grande parte do litoral.  Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, cabe ao governo federal, juntamente com o poder legislativo a criação de leis mais severas, além de um maior patrulhamento dos biomas, principalmente os de maior atividade, como o cerrado e a amazônia, fiscalizando suas fronteiras, além da ajuda de satélites e drones. Ademais, a população deve intervir, denunciando qualquer atividade ilegal que ponha em risco a biodiversidade local.