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Enviada em: 21/09/2017

Muito se tem discutido, recentemente, acerca da relevância dos biomas do Brasil para a manutenção da vida. Alguns acham que a biodiversidade do nosso território deve ser explorada para gerar lucro. Outros, que a utilização desenfreada, além de colocar em risco a singularidade da fauna e da flora, ameaça desequilibrar a vida em sociedade. Diante disso, os biomas devem ser usados, indiscriminadamente, ou é necessário que essa atividade seja realizada de forma sustentável para manter a harmonia?     Ao se examinarem algumas economias, verifica-se que existem interações essenciais com o meio ambiente. Pode-se mencionar, por exemplo, a Floresta Amazônica que além de abrigar inúmeras espécies de animais e vegetais, possibilita o aproveitamento de seus recursos em vários setores econômicos como para a produção de remédios e cosméticos. Em consequência disso, vê-se, a todo instante, o aumento da procura por matéria-prima para atender esse mercado que cresce constantemente.    Contudo, o uso dos biomas também tem seu lado negativo. No século XIX, quando os chamados bandeirantes aprofundaram o processo de integração para o interior do país, a procura de pedras preciosas e ouro, devastaram uma parcela da natureza, inclusive, grande parte da população indígena foi dizimada durante as expedições. Com isso, observa-se, atualmente, que essa comunidade corre o risco de genocídio cultural, pois sem terras e sem material humano se torna mais difícil manter e transmitir aos descendentes seus saberes.    Dado o exposto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. É necessário a maior intervenção do Estado, por meio dos órgãos responsáveis para coibir ações ilegais nos biomas brasileiros como o desmatamento e as queimadas. Isso pode ser feito com a atuação conjunta das polícias e do Exército, aumentando a fiscalização em áreas de fronteiras e rodovias, para garantir que a lei seja cumprida com maior eficácia. Além disso, é essencial que o MEC institua em escolas e universidades, palestras realizadas por biólogos e outros profissionais, para falar sobre a necessidade da sustentabilidade para as futuras gerações. Segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Portanto, é fundamental, também, nesse processo, o engajamento de ONG's e mais entidades religiosas, efetuando campanhas educativas, através dos meios meios de comunicação como televisão e internet, com o fito de conscientizar a população sobre a importância da preservação do meio ambiente.