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Enviada em: 13/10/2017

Ainda se assiste uma ininterrupta degradação dos biomas brasileiros. Tal problemática é reflexo da ausência de uma política direcionada a esse problema e dos valores humanitários coletivos julgados com pouca relevância hodiernamente. De acordo com o filósofo francês, Sartre, "O ser humano é livre e responsável; cabe a ele decidir seu modo de agir". Ademais, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável, uma vez que os biomas tem extrema relevância para a sociedade.        O positivismo, corrente filosófica proposta por Comte, no fim do iluminismo, pregava a ascensão do cientificismo, tendo por consequência um distanciamento do homem com a natureza; tal corrente adjunto à Revolução Industrial causou grandes impactos na vida dos indivíduos, havendo a criação de industrias e a necessidade da produção em série, levando a impactos ambientais de extrema relevância como desmatamentos, eliminação de resíduos em rios, lagos e gases poluentes na atmosfera, sendo alguns, irreversíveis.        Em vista disso, o homem contemporâneo entra como um agente capaz de minimizar ou até mesmo reverter tal situação, uma vez que todos os biomas brasileiros tem sua fauna e flora específica, sendo eles os produtores de oxigênio e preservação da vida animal e natural. Além disso, a preservação dos biomas se torna uma via de mão dupla tendo em vista que necessitamos dos mesmos para regulação e bem estar da vida. A lógica é simples: a relação do bioma com a saúde humana é vital.        Por conseguinte, é preciso que as pessoas assumam, portanto, sua responsabilidade diante os problemas ambientais expostos, sendo necessário a extensão de palestras universitárias da faculdade de biologia, mostrando a importância da preservação do meio ambiente para a melhoria da vida, com ciclos de palestras abertas à comunidade; devem, ainda, haver o desenvolvimento de projetos escolares sobre a importância dos biomas, conscientizando as crianças desde cedo.