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Enviada em: 09/09/2019

Desde de o seu descobrimento em 1500, o Brasil mostrou uma linha temporal árdua, tanto para os índios que aqui viviam, quanto para os negros que eram trazidos para serem escravos. Assim, com o passar das décadas, esses vassalos fugiram e formaram tribos onde viviam e se protegiam, logo, deram-lhe o nome de quilombo. Nesse contexto, convém analisarmos sua importância para a formação de uma sociedade íntegra.       A priori, é preciso atentar ao patrimônio histórico ratificada nessas tribos. Na obra "Zumbi", é mostrada a história de um dos maiores heróis nacionais e que, na época, se tornou uma flecha apontada para o coração do mundo escravista. Desse modo, tem-se uma consequência positiva, bem como no que tange a entrada de heróis negros numa sociedade colonizada por brancos, além de mostrar sucesso a partir de uma própria cultura.       Outrossim, vale também ressaltar Dandara, esposa de Zumbi, como um simbolo de emponderamento feminino. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estastística em 2016, na diferença percentual entre homens - 15,6% - e mulheres - 21,5% -, os indivíduos do sexo feminino tomam a frente no que tange a conclusão dos estudos. Ademais, dados como esse mostram o legado das centenas de mulheres que morreram lutando, como Dandara para conseguir seus direitos.       Em suma, ainda há entraves para garantir a visão da importância dos quilombos na sociedade e seus legados. Portanto, cabe ao Governo Federal junto ao Ministério da Cultura por meio da mídia, ao realizar a ficção engajada, divulgar projetos, realizar campanhas informativas e incentivar a criticidade. Nesse viés, com o apoio de especializados e materiais que visem a notoriedade da herança cultural deixada pelos nosso ancestrais vítimas da escravidão. Também se faz mister igualar Dandara e Zumbi em livros e na própria internet, para assim, mostrar a dualidade do negro com a liberdade. Por fim, a problemática será amenizada, ou na melhor da hipóteses, solucionada.