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Enviada em: 22/09/2019
Após décadas da Lei Áurea ser assinada, muitas comunidades negras lutam contra o que a sociedade impôs como moda, algo que é intríseco de sua cultura. Todavia, a conquista de espaço hoje, depois de vários anos de recriminação, é fruto das manifestações da resistência e compõem a matriz identitária brasileira. Além disso, os conflitos na busca por terra persistem, visto que as comunidades quilombolas são ameaçadas por fazendeiros. Ainda assim, gera-se lucro para o proprietário da terra, é dada parte da colheita como forma de pagamento pelo uso do solo, caso bem similar ao processo escravista na casa de engenho. O medo cerca os quilombos, pois em diversos rituais religiosos ou qualquer outra atividade cultural própria do negro é motivo de invasões do donos de terra. Em segunda análise, é notório que a cultura negra é essencial para o Brasil,pois constitui a base inicial junto com demais etnias. Segundo dados da Fundação Palmares, atualmente existem mais de 5 mil comunidades quilombolas no território brasileiro porém, apenas 7% foram reconhecidas pelo Estado.Fato que reflete mais uma dificuldade da manifestação dos valores culturais, já que não há a garantia da terra. Logo,a fim de assegurar as comunidades dos quilombos, cabe ao Ministério da Cultura titular os agrupamentos,dando-lhes território demarcado para livre realização de cultos e movimentos, como também a segurança do povo.Além da punição aos indivíduos que praticam qualquer tipo de preconceito a tal grupo.Em relação ao ensino de cultura negra nas escolas, é necessário que a matriz curricular seja efetiva e vista em aula, já que a possui em sua linha de conteúdos obrigatórios mas que mesmo assim não é abordado,é competência do Ministério Educação enviar conteúdo programado,acerca da população afrodescendente,a fim de ser estudado na semana de consciência negra,em novembro,incluindo as escolas adicionarem dinâmicas dentro do tema.Realizando assim a inclusão dos valores que são até hoje recriminados pela sociedade.