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Enviada em: 23/09/2019

Em pleno século XXI, as sociedades quilombolas ainda são subjulgadas e vistas, por muitos, como não importantes, afirmando o pensamento de Lima Barreto de que ainda estamos longe de ser livres e ainda estamos enleados nas teias dos preceitos. Por isso hitoriadores vêm tentando frequentemente mudar esse cenário e mostrar como essas organizações são fundametais para a pluriculturalidade e para todos os grupos excluídos.       Deve-se pontuar, inicialmente, que se hoje o Brasil tem uma cultura tão rica é devido à miscigenação de costumes, inclusive dos negros, costumes esses, que só foram preservados e mantidos através de muita luta. Os quilombos são os maiores símbolos pois foram um "upgrade" da resistência, eram aonde os negros encontravam maior liberdade de expressão. Eram sociedades organizadas de acordo com o tamanho da população e tinham leis, formando uma espécie de estado paralelo.      Além disso, diferente do que muitos pensam, os quilombos não só abrigavam negros, como também, todo e qualquer excluído social - como índios, mamelucos e pardos -  , se tornando o "clarão" das minorias. Segundo a Constituição Federal de 1988, as comunidades quilombolas têm garantida a sua proteção cultural, vida digna e liberdade e até hoje  isso não aconteceu, precisam lutar e denunciar, denúncias muitas vezes não ouvidas, as tensões que ainda sofrem.      Logo, percebe-se que os quilombos tem sim uma importâcia funda- mental para o país e para a população. Portanto, para que os quilombolas tenham seus direitos legais assegurados, o Ministério da Educação deve implementar na BNCC uma pauta sobre essa sociedade, por meio de visita a museus e até mesmo em alguns quilombos, mostrando o seu funcionamento, fazendo assim, que as crianças futuramente não sejam preconceituosas e até mesmo ajudem nessa luta.