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Enviada em: 02/08/2019

O Brasil, implementou a partir a primeira metade do século XX a primeira lei a se tratar sobre drogas que tinha como ações: prevenir,tratar e repreender. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS), caracteriza a dependência química como uma doença que pode causar adoecimento físico e psicológico, comportamento violento e morte. Visando abordar as drogas como doença pública, o país vem alterando a forma de lidar com os dependentes e recentemente foi criado uma nova lei de internação involuntária, mas a falta de diálogo social sobre o assunto afeta o resultado final da nova abordagem.      Em meados do ano de 2019, foi decretada a lei de internação involuntária dos dependentes químicos que tem como propósito permitir que a família ou responsável legal,na falta de servidor da  saúde pública, assistência social ou órgãos públicos da Política Antidrogas entre com o pedido de internação que deverá ser formalizada por um médico responsável e só será indicada após comprovado a impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas. Tal lei é importante, pois os efeitos da dependência do indivíduo pode comprometer sua própria a segurança e da sociedade e muitas das vezes o mesmo está inapto a tomar decisões, e ter um médico  responsável para avaliar sua condição é fundamental para não violar o direto a saúde previsto na Declaração dos Direitos Humanos.       Dessa forma, o tratamento da doença é realizado e as pessoas atendidas terão acesso aos programas de educação profissional e tecnológica, educação básica e a alfabetização, sendo assim reinseridos na sociedade e na economia. Entretanto, a falta de diálogo social sobre o assunto tem impedido que alternativas terapêuticas, internação e a prevenção tenha um melhor resultado no Brasil e em outros países. Um relatório da ONU mostrou que 5,5% da população mundial entre 15 e 64 anos utiliza drogas que podem causar dependência, como álcool, cigarros e cocaína e que as campanhas publicitárias não fornece informações sobre os efeitos e seus potenciais de dependência, deixando assim a população sem os devidos conhecimentos e impossibilitando um diálogo.       Portanto, para que a nova maneira de lidar com os dependentes seja efetiva,a sociedade deve dialogar sobre o assunto. Á vista disso, o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Cidadania deverá criar campanhas publicitárias na forma de cartazes, propagandas televisivas, radiofônicas e virtuais que traga informações sobre o potencial de dependência das drogas e quais são formas de tratamento.Semelhantemente as ONGs deverão criar programas de assistência às famílias e ao dependentes de forma que ofereçam psicólogos para auxiliar na aceitação da doença, falar sobre as opções de tratamento e encaminha-lo ao um médico para inicia-lo. Assim, possibilitará o diálogo social.