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Enviada em: 08/08/2019

Em seu desenho animado, o Marinheiro Popeye recorre a uma lata de espinafre para aumentar a sua força e enfrentar seus inimigos, porém, ao contrário do personagem que busca sua força em um vegetal saudável, muitas pessoas no mundo inteiro recorrem ao uso de narcóticos para encorajá-los a enfrentar os desafios do cotidiano ou simplesmente esquecê-los. A respeito disso, torna-se evidente a insuficiência do governo em atender os dependentes químicos, bem como falta de empatia por parte das pessoas em ajudar o próximo, isso colaborou para a internação sem o concedimento dos dependentes. Por conseguinte, faz-se necessário a discussão entre o Estado e a nação, com o intuito de analisar a lei acerca da internação involuntária de dependentes químicos no Brasil.        Em primeira análise, nota-se que o número de usuários de drogas nos últimos anos teve um aumento discrepante, visto que essa população sofre com o negligência do Governo, o qual destina verbas para outras áreas e peca na atenção para com esses indivíduos. Em vista disso, o Relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) aponta que cerca de 29 milhões de adultos são dependentes de substâncias ilícitas. Dessa maneira, quanto mais pessoas envolvidas no tráfico e consumo de narcóticos, menor será a quantidade de trabalhadores na sociedade, o que irá afetar a economia negativamente. Por isso, urge a necessidade de ações governamentais para ajudar esses dependentes e fazer do Brasil um país com maior qualidade de vida para todos.         Outrossim, o país esta passando por um momento de crise econômica, o que leva muitos indivíduos a recorrer ao tráfico de drogas, bem como usá-las para escaparem das suas realidades. Isso, comprova-se pela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde estima aproximadamente 13,1 milhões de desempregados até fevereiro de 2019. Com isso, o Governo implementou a lei da internação involuntária e,  para que ela seja efetiva, não basta ter uma equipe de profissionais como médicos e psicólogos, mas ter empatia pelo próximo, o que não ocorre, pois muitas internações são feitas com violência ao dependente. Desse modo, aqueles que estão desamparados e não tem mais controle de suas ações, devido ao vício, terão sim uma nova chance para recomeçar suas vidas, porém serão marcados pela agressão, o que torna mais difícil a reabilitação.        Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Isto posto, o Estado, por meio do Ministério da Saúde, deve investir em centros de tratamentos para os dependentes químicos, os quais possuam uma equipe profissional, assim como promover a fiscalização das internações por especialistas da área para garantir o tratamento respeitoso e digno aos pacientes. Assim, através dessas ações, será possível a mitigação desses problemas.