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Enviada em: 17/08/2019

O número de dependentes químicos, tão quanto os portadores de transtornos mentais, tem crescido a cada ano no Brasil. O fácil acesso pelos rombos nas leis, quanto a negação da existência de doenças psicológicas são fatores que só incrementam nesse problema social.       A intervenção involuntária é um assunto extremamente polêmico, mas somente aqueles que convivem com um dependente podem realmente opinar. Somente este sabe as consequências das drogas, a violência que se vive, risco de dívidas, diversos problemas que apenas aqueles que estão em volta podem realmente expressar. É muito comum que pessoas cheias de preconceito desejem opinar em situações complexas como tal, entretanto só aqueles que estão cercados de amor e sofrimento devem decidir o futuro daquele que precisa de ajuda.        O capitalismo e a pobreza extrema somadas ao preconceito aumentam a porcentagem da sociedade sofrendo com tal problema. Muitas vezes, é a única possibilidade de fuga para tais pessoas e este problema deve ser enxergado de baixo, e não o contrário.       Como solução, devemos ver o problema pela visão daqueles que sofrem com isso. Estudos sobre a vida em comunidades, em locais cercados pela extrema pobreza, são necessários mas existem soluções rápidas, como o fornecimento gratuito bem adequado para os dependentes, fornecimento de psicólogos para os familiares também se torna indispensável, mas o problema também deve ser tratado na raiz, sendo assim o enrijecimento das leis tal como educação apropriada sobre drogas é necessário para a população mais pobre.