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Enviada em: 19/08/2019

O número de dependentes químicos, vem aumentando nos últimos anos. Isso se deve tanto pela facilidade maior para adquirir drogas, tanto por falhas na educação brasileira. Uma solução para pessoas que partem para esse caminho, é a internação involuntária, que foi aprovada no País. É a internação sem consentimento do usuário, a pedido de familiares,  e pode ser uma grande esperança para quem se perde neste mundo.    No cenário educacional do Brasil, tem-se pouca preocupação em realmente educar o cidadão para o mundo real. Projetos como Proerd são muito raros em escolas, e quando há abordagem sobre o tema drogas - que hoje é essencial para qualquer jovem - não é praticada eficientemente.  Outro fator contribuinte para aumentar o número citado no início, é a falta de oportunidade no mercado de trabalho, levando casos maiores de moradores de rua e desempregados, que por consequência, tendem a imergir nas drogas, ademais, sofrem preconceito social, limitam-se ao desemprego e muitas vezes apelam para a criminalidade para sustentar o vício.    Neste contexto, quando chegam nesta situação, não conseguem enxergar a gravidade, tampouco vontade de sair dela. Neste momento entra a importância da internação involuntária, que pode ser a salvação para o dependente químico. Nenhum familiar pode ser conivente com usuário de drogas, pois eles apresentam risco de vida própria, e também ameaçam a integridade dos indivíduos que os cercam, devido aos efeitos que muitas vezes, levam à violência.     Destarte, por se tratar de um problema de segurança pública, o governo deve criar clínicas de internação involuntária conveniadas com o SUS, para que todos possam ter acesso à esta ajuda. Além disso, divulgar nas mídias influenciadoras, a importância de se tratar a dependência química e como  proceder para acionar o serviço das clínicas. Desta maneira, criar-se-á um cenário social mais seguro, saudável e com  exemplos positivos de superação de vida.