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Enviada em: 16/06/2018

A formação educacional no formato EAD vem demonstrando crescimento e maior interesse por parte de muitos estudantes. Sendo assim, computadores, celulares e tablets tornaram-se aliados dos alunos na busca pelo conhecimento, mas, ainda assim o preconceito e desvalorização acerca do ensino a distância dificulta sua maior acessibilidade na sociedade. Diante disso, deve-se analisar como esses desafios podem ser trabalhados para que a democratização do saber seja alcançada.         Em primeiro lugar, é notório que o ensino tradicional recebe mais incentivo e visibilidade social do que o ensino a distância, que ainda submerge-se a segundo plano. Isso decorre da cultura que ressalta a importância do relacionamento professor/aluno em sala de aula. Por consequência a ampliação do uso tecnológico no ensino ainda é considerado um tabu e caminha de forma lenta, com pouco espaço nos meios de comunicação.       Além disso, nota-se ainda que o baixo custo do ensino a distância, o reduzido tempo de duração e a interação virtual gera desconfiança por parte do aluno quanto a qualidade dessa metodologia. A expressão "o barato sai caro" reflete o estigma causado por essa desconfiança. Dessa forma a correlação entre a qualidade do ensino e variáveis como preço aquisitivo, duração e distância ainda prejudica a democratização do ensino hipervalorizando as formas tradicionais de ensino e relegando a um plano muito inferior metodologias de ensino mais acessíveis.       Fica evidente, portanto, que é preciso aumentar a visibilidade do conhecimento pelo meio digital independentemente da classe social. Em razão disso, o MEC em parceria com as instituições de ensino devem implementar soluções pedagógicas inovadoras que integrem e promovam o desenvolvimento da criticidade dos educandos sobre o conhecimento por vias digitais. Dessa forma, o empoderamento social possibilitará que a internet amplie o ensino democrático de forma sólida e eficaz.