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Enviada em: 05/07/2018

O desenvolvimento das tecnologias de informação, sobretudo, o advento da internet, revolucionou os mecanismos de acesso ao conhecimento no Brasil e no mundo. No entanto, convém destacar que a exclusão digital é gigantesca sendo,portanto, um dos principais empecilhos para popularizar as novas ferramentas de ensino. Nesse contexto, deve-se analisar os impactos sociais e econômicos das redes na aprendizagem dos indivíduos.   Primeiramente, estar conectado é a realidade de uma parcela de jovens e adultos no Brasil, utilizar essa conexão em busca de conhecimento é extraordinário. Vale destacar, desse modo, as plataformas digitais voltadas para educação -cursinhos e faculdades online, redes sociais, Biblioteca Nacional Digital, entre outros- esses ambientes de aprendizagem são flexíveis, estreitam a relação aluno-professor, amplificam o debate e permitem o acesso ao ensino, seja por meio de educador em tempo real seja através de livros e artigos científicos online. Entretanto, é lamentável que essa nova forma de ensino ainda não está disponível para todos.    Haja vista que os altos custos ou as péssimas conexões de rede impedi, principalmente, a população mais carente do livre ingresso ao meio digital. Diante disso, é notório que as disparidades sociais e regionais são fatores que influenciam na formação pessoal e profissional de muitos indivíduos. Nesse sentido, percebe-se que a globalização que versa a integração cultural e o encurtamento socioespacial não se efetiva em nível mundial e aprofunda assim as desigualdades sociais.   Evidencia-se, portanto, que democratizar a rede é fundamental para democratizar o conhecimento. Desse modo, o Ministério das Comunicações e o Ministério da Educação e Cultura em parceria com as Prefeituras devem ampliar o acesso a internet, sobretudo, nas áreas periféricas, por meio da instalação dela em espaços públicos, como as bibliotecas municipais e as praças, a fim  de expandir essa ferramenta para o aprendizado. Ademais, as escolas através das aulas de Ciências Humanas podem educar as crianças e jovens para fazer bom uso da rede.