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Enviada em: 17/01/2018

No Brasil, atualmente, segundo pesquisa do IBGE, apenas 7,9% da população tem diploma do ensino superior. Isso se deve ao difícil acesso às faculdades gratuitas e aos valores exorbitantes das faculdades particulares. Sendo assim, o ensino à distância entra como facilitador, tanto para o ingresso como para o curso superior em si. Entretanto, a falta de acesso à internet, bem como a falta de informações impedem que grande parte da população faça uso dessas ferramentas.       Segundo pesquisa realizada em 2013, pelo site O Globo, apenas 49% dos brasileiros possui acesso à internet, sendo assim, por mais que as ferramentas existam, quase metade da população não consegue utilizá-las. Dessa forma, muitos ao terminar o ensino médio, e sem condições para arcar com um cursinho pré-vestibular, desistem do ensino superior, pois para conseguir bolsas, financiamentos ou uma vaga na federal é preciso muito conhecimento.       Além disso, nem todos os brasileiros que têm acesso à internet conhecem a possibilidade do ensino à distância. Em 2016, em campanha para a promoção do ensino, a prefeitura do Rio de Janeiro, em conjunto com o cursinho online Descomplica, disponibilizou computadores nas bibliotecas com acesso liberado à internet e à plataforma de estudos. Dessa maneira, através de divulgações nas escolas e redes sociais, muitas pessoas passaram a conhecer essa forma de aprendizado.       Fica evidente, portanto, que a internet auxilia muito na busca pelo conhecimento, porém, ainda não se pode dizer que é democrática. Para isso, cabe ao Ministério da Educação, em conjunto com as prefeituras, promover o acesso gratuito à internet e, em bibliotecas o acesso à computadores. Bem como, informar a população e incentivá-la a buscar o conhecimento.