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Enviada em: 20/04/2018

A internet não é exclusiva à contemporaneidade: surgiu em plena Guerra Fria, com objetivos militares e como meio alternativo de comunicação entre os norte-americanos. Com o advento do uso de tecnologias como celulares e computadores, o bullying expandiu-se também a esses meios, o que torna necessária a tomada de decisões para resolver a questão. Primeiramente, a problemática do cyberbullying consiste na utilização do virtual como meio difusor de ameaças, difamações e violência psicológica. Suas consequências são ainda mais amplas se comparadas às de intimidações presenciais, pois, além dos agressores poderem expressar-se anonimamente, pessoas em qualquer lugar do mundo podem ter acesso ao conteúdo publicado e, ainda assim, não fazer nada a respeito. Como as vítimas não são capazes de ver ou identificar quem as agride, segundo o pesquisador Ronald Iannotti, "é mais provável que se sintam isoladas, desumanizadas ou impotentes no momento do ataque". Ademais, um estudo realizado no Brasil com 507 crianças e adolescentes entre 8 e 16 anos aponta que 66% deles já presenciaram casos de agressão nas redes sociais. Isso demonstra como não há uma fiscalização do conteúdo publicado, o que permite que insultos e ameaças continuem a ser propagados e os agressores permaneçam impunes. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Governo Federal deve criar uma ouvidoria pública que registre as denúncias de bullyng virtual e a existência de perfis falsos, a fim de punir os responsáveis conforme a lei; além disso, segundo o filósofo Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Assim, o MEC deve realizar reuniões nas escolas com a presença de vítimas que falem a respeito dos impactos que as intimidações tiveram em suas vidas, com o fito de conscientizar a população jovem e amenizar o cyberbullyng presente no Brasil.