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Enviada em: 31/05/2018

Em 1936, o matemático Alan Turing promoveu a criação dos primeiros modelos informáticos que dariam a origem ao computador. Todavia, essa ferramenta tornou-se um espaço para propagação de delitos e difamações na sociedade brasileira, que ao enxergar a internet como uma terra sem leis, agride e hostiliza virtualmente outros usuários. Ora, a camuflagem que encobre os criminosos na internet, fomenta a impunidade no Brasil.   Nesse viés, a falsa sensação de impunidade encoraja os agressores a criar perfis falsos nas redes sociais, com intuito de intimidar e ridicularizar suas vitimas, pois para agredir virtualmente usuários, o agressor já não necessita ser o mais forte do grupo ou ter coragem para se manifestar em público, basta somente ter acesso à internet. Assim, consoante ao pensamento de Jean Paul Sartre em ‘’ ser em si e ser para si ‘’, no qual o homem se volta para seu eu, sem focar na sua responsabilidade ao redor. Tal ‘’liberdade’’, provoca comportamentos desagradáveis às vitimas,  uma vez que a depressão, o isolamento social e até o suicídio são consequências trágicas dessas ações. Desse modo, expor os criminosos na web, sinaliza o exercício da moral.   Ademais, a exposição constante de fotos e arquivos pessoais facilita a propagação do cyberbullying, visto que os agressores possuem fácil acesso a estes documentos, como fotos e vídeos, sendo passível de divulgação nas mídias sociais e sites publicitários. Porquanto, a constituição brasileira assegura que, são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. No entanto, é comum a divulgação de imagens intimas das vitimas na web, para que a difusão seja rápida e a descoberta do agressor camuflada. Logo, é preciso que haja mecanismos virtuais que barrem atitudes hostis e divulgações de pessoas sem autorização, para que o cyberbulying não seja habitual.   Visando, portanto ultimar atitudes agressivas na internet, é preciso que o Ministério das ciências e tecnologias promova a implementação de mecanismos de segurança que por meio monitoramento do dialogo nas redes sociais, seja evitado o discurso de ódio e agressões virtuais, para que a internet não seja palco para propagação da intolerância. E que, aplicativos de chats e mídias sócias, como Facebook, em parceria com a Justiça Federal, criem formas de identificar agressores que se escondem em perfis falsos, através de denuncias, a fim de que a impunidade não se torne motivo para propagação do bullying virtual. Pois, assim como afirma Martin Luther King “Toda hora é hora de fazer o que é certo.”