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Enviada em: 11/06/2018

Segundo o filósofo Jean Paul Sartre a violência, seja qual for a maneira como se manifesta, é sempre uma derrota. Esse pensamento nos permite refletir sobre os crimes de ódio e cyberbullying que ocorrem na internet, tal situação representa um desafio que compromete a integridade do tecido social. Ademais, tais problemas são ocasionados principalmente pelo anonimato oferecido por esse meio de comunicação, em consonância com a ideia de ausência de leis que proíbam tais crimes.       Em primeira instância, devido a demasiada quantidade de pessoas que utilizam a internet constantemente, em torno de 116 milhões de brasileiros segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é presente a possibilidade de ações em anonimato, gerando sensação de segurança ao criminoso. Tal fato fere a dignidade e a ética humana, visto que aumenta a possibilidade de diversos crimes, como cyberbullying, difamação, calúnia, e outros sem a devida punição.      Vale também ressaltar que existem leis e normas que regulamentam comportamentos em tal meio de comunicação em massa, a exemplo da lei número 12965, conhecida como marco civil da internet. Contudo, devido a ausência de informações e conhecimento o pensamento da falta de legislação na internet ainda é presente na conjuntura vigente. Tal situação é inadmissível visto que dificulta o combate a varias infrações.       Desse modo, o não identificação do criminoso na internet em consonância com o pouco conhecimento sobre as leis que punam crimes em tal meio de comunicação representa um desafio que requer medidas mais afetivas para serem atenuados no Brasil. Nesse sentido, o governo deve destacar o fato de tais situações serem consideradas crimes, punindo mais tais criminosos além de possuir programas que descubram a identidade de tais pessoas, além de em consonância com a mídia elaborar campanhas que mostrem a existência de tais leis e punição. Espera-se com isso diminuir os crimes de ódio de cyberbullying na internet.