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Enviada em: 01/08/2018

Internet de mocinha à vilã       No contexto da Guerra Fria, a disputa por poder e hegemonia entre os Estados Unidos e a União Soviética fez surgir a rede mundial de computadores, a internet. Criada para manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios de telecomunicações usuais. No mundo globalizado, é inegável que tal invenção propiciou o acesso a um vasto conhecimento em segundos. Com isso, a internet também possibilita, infelizmente, a disseminação de crimes de ódio como difamação, calúnia, divulgação de conteúdos íntimos, entre outros.       Em primeira instância, cabe mencionar que essas agressões podem tomar grandes proporções, já que a dinâmica do mundo virtual é incontrolável. Uma pesquisa feita pela Intel Security com 507 crianças e adolescentes entre 13 e 16 anos mostrou que 21% deles já sofreram com o cyberbllying. A maior preocupação disso é como essa violência digital irá afetar o futuro dessas crianças.       Além disso, o direito à liberdade de expressão sofre limitações, na medida que não pode sobrepor-sea outros direitos inerentes a qualquer cidadão. Ou seja, a liberdade de um indivíduo termina quando a  do outro começa. Na internet, esse conceito fica difícil de ser aplicado, pois muitas pessoas acham que não haverá punições para suas ações. Na verdade, as consequências da prática de violência virtual recaem sobre a vítima que passa a sofrer com depressão e isolamento social.        Entende-se, portanto, que medidas são necessárias para evitar que a internet se torne um mecanismo de difusão da violência. O poder público precisa investir nas leis de punição do cyberllying, como por exemplo, o aumento das multas para esse crime. Outrossim, as mídias assim como as escolas precisam alertar sobre as consequências que essa prática pode acarretar.