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Enviada em: 27/09/2018

Na década de 1980, começou-se o desenvolvimento de uma rede que atualmente é conhecida como internet, a qual, a partir do início do século XXI, passou a fazer parte do cotidiano da maior parte da sociedade moderna. Desse modo, o cyberbullying é um problema contemporâneo que têm sua existência atrelada ao desenvolvimento dos sistemas de comunicação digital. Nesse sentido, medidas acertadas precisam ser adotadas para combater o problema, antes que um caos se perpetue em território digital.   Em primeira análise, com a ascensão da internet ocorrida nas duas últimas décadas, plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e Youtube, ganharam uma grande relevância na comunidade, porém, esses sites têm como uma de suas características a presença de um espaço reservado para que sejam feitos comentários sobre o conteúdo. Entretanto, esse espaço é usado por algumas pessoas para o cometimento de crimes virtuais popularmente denominados de cyberbullyng, como exemplo, o ex-goleiro do Flamengo, Alex Muralha, sofreu ameaças de morte e represálias na rede devido ao seu baixo rendimento no futebol. Dessa maneira, essas ferramentas disponibilizadas nesses sites famosos servem de espaço para que ocorra danos à moral das pessoas que sofrem do crime.    Em segunda análise, como a relação interpessoal na rede é feita de forma digital, sem a presença física, a tendência é que as pessoas diminuam o seu medo em ofender, humilhar, inventar boatos e outros crimes, para com as vítimas. Em matéria sobre o tema, publicada na revista Super Interessante, um dos motivos apontados para tal fenômeno é a crença que os atos feitos na internet não possam ser traduzidos em punições ao mundo físico. De fato, é incomum que quem sofre com esse tipo de crime busque denunciar as autoridades. Diante disso, os "haters", como são denominados quem comete o cyberbullying, se sentem protegidos de qualquer punição real.   Como se observa nos fatos supracitados, o cyberbullying é um problema contemporâneo que precisa de soluções para ser resolvido. Para tanto, o Estado deve impulsionar os investimentos voltados a conscientizar a população para com a questão, por meio de aumentar a veiculação de propagandas nas grandes mídias que expliquem e denunciem o problema, além de realizar campanhas voltadas para o ensino médio e fundamental que esclareçam para esses jovens, grande parte dos usuários, as consequências de praticar o cyberbullyng. Dessa forma, a população passará a saber que esse crime virtual é um ato punível na legislação e gera danos morais na pessoa que sofre o crime. Ademais, os grandes sites devem implantar filtros que excluam comentários ofensivos. Somente assim, o mundo ficará livre dos problemas gerados pela disseminação virtal do ódio.