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Enviada em: 28/09/2018

Cyberbullying: uma palavra inglesa mas que amedronta muitos brasileiros atualmente. Esse sentimento surgiu com a facilitação do acesso à internet. A partir disso, o maior meio de comunicação tornou-se inseguro, apresentando ações que podem ser consideradas crime. É evidente que, com a extensão da sociedade para a internet, o bullying também se expandiu. Na vida real, tal ação é considerada crime, mas virtualmente, por não ter censura, o bullying cresce, influenciando social e psicologicamente a vida de 21% de 507 entrevistados, segundo dados do Instituto de Pesquisa (IPSOS), o que revela o Brasil como o 2º país com mais casos de cyberbullying.  Além disso, o potencial do crime na internet é maior do que no presencial devido à sua falta de punição e anonimato. Aliado a esses fatores, existe a aceitação de ser uma prática comum. Com isso as pessoas, como pais, educadores e jovens, que deveriam intervir passam a ignorar essas humilhações. Uma situação que denuncia de forma indireta é a série "Os 13 porquês". Nela, é possível ver que após ter fotos íntimas espalhadas - que é uma forma de crime cybernético - não soube lidar com a humilhação e suicidou. Na realidade brasileira, uma ONG registrou 321 pedidos de orientação para não ter o mesmo fim da personagem. Analisando essas vertentes, é perceptível a necessidade de medidas. Uma delas seria o incentivo do Ministério da Saúde de orientar a sociedade para não "fechar os olhos" mediante a problemática. Assim, através de propagandas nas redes sociais, a sociedade enxergaria o problema e combateria. Outra medida seria uma maior ligação das escolas com os alunos. A escola deveria disponibilizar ajuda através de profissionais psicológicos para acolher os que sofrem bullying, como também tentar através dos professores buscar identificar a vítima e o autor para que o último do mesmo modo passe por um acompanhamento, visto que é necessário um encerramento dessa ação.