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Enviada em: 10/10/2018

Na série televisiva Gossip Girl (A Garota do Blog, em português), um estudante de uma famigerada instituição dos EUA utiliza a internet para espalhar notícias e até praticar cyberbullying contra outros alunos. Saindo do mundo fictício e indo para a realidade, muitos crimes de ódio e discriminação contra minorias acontecem na internet, tornando, assim, a rede um meio perigoso de comunicação.     Sob esse viés, é notável que o poder estatal, em alguns países, nada faz para supervisionar o que ocorre na internet, e isso tende a influenciar os transgressores da rede, que fazem uso da mesma para o ódio, sabendo que não responderão por seus crimes. Segundo Durkheim, sociólogo e antropólogo francês, a sociedade precisa funcionar como um órgão, em conjunto. Com isso, a situação de crimes de ódio e de cyberbullying, que aumentaram com o processo de globalização, prejudicam o meio social já que não passam por uma intervenção do Estado.    Outrossim, tais discriminações feitas na rede e projetadas em uma minoria é capaz de ter como consequência a exclusão daqueles que são oprimidos. O indivíduo que recebe discurso de ódio ou é vítima de bullying na internet tende a se afastar gradativamente da sociedade, por medo de ser oprimido por ela assim como é na rede, sentindo-se, então, inseguro consigo mesmo. Sendo assim, há a possibilidade dessa pessoa desenvolver alguma doença mental, como a depressão, graças a exclusão do mundo exterior.    Urge, portanto, a necessidade de alterar o cenário da internet atual. Sendo assim, o Poder Legislativo deve garantir, por meio de leis, a segurança dos indivíduos nas redes sociais, local que muitas pessoas veem como uma "terra sem lei", a fim de acabar com o ódio e o cyberbullying direcionado a um determinado grupo. Além disso, o Ministério da Educação deve, por meio de palestras ministradas por psicólogos, alertar sobre os impactos que a internet pode gerar nos seus usuários, a fim de priorizar a saúde e o bem-estar dos indivíduos.