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Enviada em: 30/10/2018

A internet, criada no período da Guerra Fria, foi de um projeto de armazenamento de dados para uma rede de conexão mundial e entretenimento. No entanto, nos dias atuais, ela é usada como uma arma para propagar ódio por todo Brasil, como exemplo: o cyberbullying. Desse modo, é preciso um trabalho entre a sociedade e o Poder Público para acabar com esse crimes virtuais.       Primeiramente, a internet permite que as pessoas tenham contato com qualquer outro indivíduo, independente da hora e em quase todos os lugares. Por isso, as redes sociais são usadas como instrumentos alternativos para disseminar o ódio, devido a facilidade de espalhar, além de ser mais "seguro" para o criminoso. Sendo assim, no Brasil, nos últimos anos, foram criadas leis para o combate desses crimes, porém, somente em 2017 mais de 60 milhões de pessoas foram vítimas, de acordo com a empresa de cybersegurança Symantec. Logo, fica perceptível que essas leis são brandas e ineficientes.       Segundo Bauman, na era da informação, século 21, a invisibilidade é equivalente à morte, contudo, é a visibilidade demais que mata, como os suicídios de jovens devido ao ódio na internet. Outrossim, vale ressaltar, que antes das redes sociais, o bullying era praticado somente na frente da vítima. Entretanto, com as redes sociais, surgiu o cyberbullying, o qual atinge a vítima até na sua casa, onde seria um lugar de refúgio para a mesma.       Por isso, faz-se necessário medidas, as quais amenizarão a violência praticada no meio virtual. O Poder Público deve criar delegacias virtuais para atender denúncias sobre esses crimes e o sistema judiciário mostrar rigidez nas leis e aumentar as punições, a fim de que haja mais facilidade e a vítima se sinta mais segura para denunciar. Ademais, nas escolas deverão ter palestras educativas, as quais possam conscientizar os alunos sobre o mal da propagação de ódio na internet. E assim, teremos uma sociedade, na qual pelo menos na internet não haverá discurso de ódio.