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Enviada em: 22/10/2018

Os Sumérios, povo da antiga Mesopotâmia, foram responsáveis por diversas invenções, dentre elas, a escrita Cuneiforme. Hodiernamente, essa mesma forma de comunicação, com o acesso as redes sociais, tornou-se mais frequente, facilitando a socialização. Entretanto, a sensação de anonimato e a falta de empatia transforma essa ferramenta de socialização, em uma arena de ódio e assédio virtual.  Em primeira análise, cabe pontuar que a impessoalidade nas relações virtuais propicia a falsa impressão de impunidade. No entanto, a prática de crimes virtuais e "cyberbullying" na internet é cabível de punição, segundo o Código Penal Brasileiro. Conforme, também salienta, o artigo 3 da constituição, que explana o dever estatal de construir uma sociedade livre, justa e solidária. Além disso, a ausência de denuncias dificulta o reconhecimento dessas práticas, e dos seus autores.   Ademais, convém frisar que no ambiente das redes sociais encontra-se terra fértil para o individualismo. Segundo o sociólogo Zigmunt Bauman, a característica da "Moderninade Liquída" é a falta de solidez nas relações sociais, econômicas e politicas. Em virtude disso, há, como consequência a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar apenas para si. Essa liquidez que influi sobre a intolerância, funciona como forte empecilho para sua solução.  Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o governo, por meio de uma parceria publico-privada, invista no aperfeiçoamento do mecanismo que identifica os agressores, a fim de que as devidas punições sejam tomadas, através de multas, prestação de serviços e encarceramento. Alem disso, é essencial que o ministério da educação, junto as redes sociais, promovam palestras em escolas e comunidades, sobre a importância da tolerância para o convívio pacífico na sociedade. Logo poder-se-á perceber que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para solidificar as relações sociais.