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Enviada em: 22/02/2019

Violência:Dos nichos sociais para os nichos da tecnologia  Émile Durkheim,em seus estudos sociológicos,proferiu a ideologia dos nichos presentes na sociedade,os quais são responsáveis por excluir indivíduos dos círculos sociais por não estarem de acordo com o modelo idealizado pelos grupos dominantes.Hodiernamente,portanto,o avanço da tecnologia facilita essa exclusão,assim como aumenta o índice de violência,pois através de crimes virtuais cria-se um quadro de impunidade.Diante disso,evidencia-se que a necessidade de liberdade de expressão acentua a perca de privacidade e ambos aceleram crimes,como o cyberbullying.   Em primeiro plano,nota-se como a acessibilidade aos meios virtuais é algo presente no cotidiano civil,isso possibilita a existência de um ambiente próprio para publicar sentimentos e atividades pessoais,corroborando para uma necessidade de está sempre expressando liberdade.De acordo com o filósofo Sartre,o indivíduo é livre para ser quem ele é.No entanto,os internautas utilizam dessa liberdade para invadir o espaço de outrem,logo discursos de ódio viralizam,de forma a denegrir e violentar, os nichos vistos como "presas" nas redes sociais.  Com isso,analisa-se a privacidade individual sendo violada,uma vez que a internet cria um espaço amplo e diverso,facilitando discussões acerca do diferente e a utilização de anonimatos para agravar essa conjuntura.No ano de 2012 a lei "Carolina Dieckman" foi sancionada no Brasil com o intuito de assegurar à privacidade na internet.Entretanto,não possui efetividade,tendo em vista que crimes virtuais crescem exponencialmente em conjunto com os números de suicídio e problemas de saúde mental.Isso é explicado tanto pela ausência de políticas eficazes como pela carência de um estudo acerca dos malefícios da internet,o que deixa os civis "perdidos" e marginalizados em um mundo rodeado pela tecnologia e o cyberbullying.    Desse modo,inicialmente as empresas privadas poderão através de suas redes sociais promoverem difusão sobre leis e direitos dos usuários da internet,com o intuito de promover mobilizações sociais sobre a importância da segurança neste ambiente. A longo prazo,o Ministério da Educação  deverá introduzir na grade curricular das escolas um estudo avançado sobre as revoluções tecnocientíficas e suas mudanças no âmbito da internet,por intermédio de seminários e feiras de ciências aberta ao público, assim será possível orientar alunos e participantes a utilizarem as redes sociais de forma segura e sem fazer desta um espaço para amplificar a violência e exclusão de indivíduos. A partir disso,poder-se-á desconstruir os nichos das tecnologia e os seus malefícios,como o cyberbullying e os crimes virtuais,lapidando uma sociedade mais humanitária.