Materiais:
Enviada em: 18/03/2019

Em um mundo globalizado, em que o tempo é essencial, a internet tornou-se uma ferramenta útil para a comunicação. Nessa lógica, esse meio digital passou a refletir, pois, tanto as boas quanto as más tendências sociais, estas, por sua vez, agravando as vulnerabilidades individuais. Exemplo disso foi o terrorismo doméstico — contra o próprio povo — cometido em Suzano, no qual os assassinos utilizaram a "deep web" para obterem conselhos criminosos.  Em primeiro lugar, observa-se a consolidação da rede como uma extensão da sociedade. Segundo Hannah Arendt, filósofa alemã, o mal apresentado de maneira corriqueira torna-se comum, para este fenômeno social ela denominou "banalidade do mal". O mesmo ocorre na internet, onde bullyings e crimes são cotidianos, em especial na "deep web" — área da internet com pouca regulamentação — como já mencionado.  Diante disso, nota-se o agravo das vulnerabilidades individuais, podendo chegar a casos extremos, como o suicídio. Conforme o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em sua obra Modernidade Líquida, com o advento da globalização, as instituições, bem como as relações passaram a ser fluidas, gerando o isolamento dos indivíduos que não se adaptam. Somando-se a isso ocorrem na web as banalidades do mal, como as discriminações, as quais minam diariamente a saúde mental dos agredidos.  Fica claro, portanto, que a internet é apenas um canal, em que emissores mal intencionados a utilizam para seus fins. Sendo assim, tendo em vista que o lar é a primeira escola, cabe à família, apoiada pelo Ministério da Educação, educar as mentes, por meio do diálogo e da participação ativa, a fim de formar adultos mais empáticos e tolerantes com as diferenças. Com essas medidas, ações como as observadas por Arendt deixarão de ser frequentes, afinal, de acordo com o filósofo grego Pitágoras: "eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens".