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Enviada em: 20/03/2019

De acordo com Código Penal Brasileiro, todo e qualquer assédio virtual deve ser qualificado como crime e punido de maneira adequada. Entretanto, a falta de denúncias e ineficiência do sistema judiciário brasileiro faz com que uma grande parcela dos agressores saiam impunes, estando livres para reproduzir tais atos com outros usuários e consequentemente, afetar a vida das vítimas de maneira permanente e nociva, podendo acarretar em violência física, massacres e suicidios.   Segundo as estáticas da organização não governamental Safernet, a partir de 2012, denúncias de cyberbullying registradas aumentaram em 500%, todavia, entende-se que esse percentual não equipara-se à metade dos casos não registrados. No mesmo ano, a atriz brasileira Carolina Dieckmann tivera sua intimidade exposta na rede, sendo alvo de diversos comentários e ameaças. Sua denúncia acarretou em um aumento gradual de ocorrências, por conseguinte, resultando na lei contra delitos informáticos, nomeada Lei Carolina Dieckmann. Conclue-se então, ser de extrema importância a denúncia e posicionamento, impulsionando os usuários agredidos a lutarem por seus direitos.   Ademais, sabe-se que uma das principais e mais preocupantes consequências do cyberbullying, é a grande incidência de suicídios ligados ao mesmo. Em outubro de 2012, a canadense Amanda Todd suicidou-se devido ao intenso número de assédios e ameaças que recebia, registrando sua história em vídeo e publicando-os nas redes. Visto que os números de suicidios permanecem aumentando, é mister que exista uma mudança na mentalidade social. Embora a internet aparente ser um terra sem leis, os agressores devem sofrer as consequências de seus atos.   Em síntese, compreende-se que para a erradicação de crimes virtuais, necessita-se que órgãos de defesa como a Polícia Federal e Ministério Público trabalhem para que a fiscalização seja dobrada em ambientes cibernéticos, visando apreender os ofensores e elevar a segurança online. É de suma importância que o Ministério da Saúde forneça profissionais da área da psicologia para dar suporte e auxílio às vitimas de tal crime. Outrossim, as escolas devem prevenir tais ações com campanhas anti-bullying em prol de uma convivência saudável e resguardada.