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Enviada em: 22/03/2019

Navegar na internet tornou-se extremamente usual entre a população. Existem diversas vantagens em usufruir de seus serviços, entretanto, não são somente benefícios, pois algumas pessoas acabam usando-a para propagar o mal, o ódio e a intolerância. Exemplos são ataques à comunidade LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais) por puro preconceito de terceiros, além da decorrente exposição de fotos íntimas de pessoas por usuários não autorizados a publicá-las.       Atualmente, muitos padrões que costumavam ser impostos pela sociedade estão sendo derrubados, contudo, ainda existem cidadãos que insistem em manter pensamentos e atitudes retrógradas. Observa-se online diversos ataques preconceituosos à lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e aos diversos outros tipos de orientações sexuais que não são aceitas por uma parcela da população. Muitas vítimas calam-se perante o cyberbullying que sofrem, visto que, as chances de acabarem agredidos fisicamente, além de mentalmente, ao expor certas atitudes é alta.       O compartilhamento dos famosos "nudes" - fotos íntimas - são comuns no dia a dia, todavia, não deveriam ser, dado que, a maioria das fotografias são publicadas sem a autorização da pessoa fotografada. Por conta disso, muito preconceito é praticado com as vítimas, seja julgando sua atitude de enviar uma foto íntima, ou então, ridicularizando seus corpos. Infelizmente essa depreciação online causa danos à quem foi exposto, principalmente às mulheres, que já sofrem diariamente com comentários e ações sexistas e machistas.       Portanto, é evidente que deve-se tomar medidas para resolver o problema do descontrole dos crimes praticados online. O Estado deve investir em organizações públicas para controlar o cyberbullying, como por exemplo, instruindo as instituições de ensino a promover palestras sobre o tema e prezar que todas as vítimas que procurarem ajuda sejam atendidas de maneira correta e atenciosa, e não corram o risco de sofrerem mais preconceito ao denunciar. Além de tudo, é necessário usar a própria internet para a conscientização dos usuários sobre o assunto, pois é através da educação e informação que os números de crimes de ódio praticados nas redes irão diminuir.