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Enviada em: 22/03/2019

Nos últimos anos, a internet se tornou parte do cotidiano mundial, entretanto por ser um "universo virtual", muitos usuários ignoram a existência de leis de convivência nas redes sociais. Muitos crimes como cyberbullying e racismo, são cometidos inúmeras vezes por dia e grande parte dos agressores não sofre as devidas punições.  Compartilhar uma publicação que parece apenas uma brincadeira inocente, muitas vezes está compactuando com um crime denominado Cyberbullying - palavra junção de  duas palavras de origem inglesas e significa humilhar alguém através das plataformas digitais. Uma pesquisa realizada com jovens pela Intel Security, mostra que 66% já presenciaram cenas de bullying nas redes sociais e 21% já sofreram essas agressões virtuais. Esses dados comprovam que os agressores se sentem mais livres para praticarem intimidações pela internet, sem sofrerem consequências.  Todos os usuários estão propensos a violência na rede, inclusive famosos que, constantemente, são vítimas de crimes como preconceito racial. Um exemplo disso foi divulgado pelo jornal O Globo, em 2017, quando a filha adotiva de um casal de atores brasileiros (Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbanck), sofreu  uma série de comentários racistas em uma foto (sendo designado crime segundo a Lei nº 7.716/89), contudo muitas pessoas não denunciam, fazendo com que as agressões se tornem cada vez mais fortes e criminosos sigam impunes, fortalecendo o pensamento de muitos de que a internet é um local sem leis.   Conclui-se então que, para que a internet seja um local respeitado, as leis devem se tornarem mais severas. O governo deve criar propagandas na mídia sobre os direitos dos internautas e a importância de denunciar todo e qualquer tipo de crime, para que a mesma deixe de ser um local tóxico e volte a ser um local de entretenimento e aproximação das pessoas.