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Enviada em: 22/03/2019

Nas últimas décadas foi dito às pessoas em todo mundo que o gênero humano está no caminho da igualdade, e que a globalização e as novas tecnologias ajudariam a todos, mas na verdade a tecnologia abriu portas para muitos que se sentiam calados perante a sociedade, aumentando drasticamente o uso indevido das redes sociais. Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Nesse sentido, é um fato que o indivíduo mesmo estando longe fisicamente das pessoas, usa-se das redes virtuais para se socializar. Todavia, essa separação material facilita nas práticas de "cyberbullying", visto que o agressor se esconde atrás de seu computador.   Segundo pesquisas recentes, muitos pais admitem que seus filhos dominam o uso da internet, porém se esquecem que conhecer as ferramentas não significa usá-las com sabedoria. O engenheiro de produtos da Intel Security, Thiago Hyppolito, afirma que os pais sempre devem estar atentos ao comportamento online dos filhos, para evitar possíveis agressões ou, até mesmo, golpes na internet. Além disso, é necessário também evitar que os filhos sejam os autores dessas ofensas, podendo ser causadores de muitos problemas psicológicos e futuros suicídios, sem ter a compreensão do tamanho problema que estão causando pelo seu mau uso.   Uma realidade que vem crescendo a cada dia é o crime de pedofilia virtual, constituindo de um crime realizado por adultos que aliciam crianças. O que é mais intolerável é que a sensação de impunidade dos crimes e a ideia do anonimato contribuíram para aumentar a utilização da rede por pedófilos, motivados pela facilidade de repasse de imagens e vídeos. Conclui-se então ser de extrema importância a denúncia e o posicionamento sobre esses crimes.   Entretanto como dizia Darwin “na biologia, só sobrevive aquele que melhor se adapta”, com isso é necessário que haja uma adaptação dos nossos órgãos de defesa em relação às novas tecnologias e possíveis crimes cometidos na mesma. Por se tratar de um assunto atual e frequente, no qual atinge milhões de pessoas, com invasões de privacidade e exposições, o governo deve investir tecnologicamente em uma polícia mais eficaz e especializada em punir crimes virtuais, com o intuito de combater crimes cibernéticos.    Em síntese, deve ser lavado em conta também o uso da informação, a divulgação nas escolas e nas próprias redes é de suma importância, devem ser divulgadas estatísticas criminais cibernéticas por meio do Ministério de Educação e Cultura (MEC) criando, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias para cada estado, alertando os jovens que são os mais suscetíveis a sofrer com os avanços tecnológicos.