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Enviada em: 14/04/2017

No mundo após meados do século XX, com o advento da terceira revolução industrial, intensificou-se o acesso e a utilização da internet. Nesse contexto, crimes de ódio e práticas de cyberbullying tornaram-se um vilão do qual a sociedade precisa combater.   A priori vale ressaltar que segundo Albert Einstein, a tecnologia ultrapassou de forma aterradoramente a nossa humanidade. A exemplo disso temos aumento no número de denúncias de cyberbullying e crimes de ódio na internet cresceu em 500% entre 2012 e 2014 segundo a Sarfenet. Além disso, as vitimas desse tipo de assédio apresentam como consequências o desenvolvimento de transtornos como depressão ,ansiedade, isolamento social e em casos extremos o suicídio.    Contudo, o problema está longe de ser resolvido. A dificuldade de se combater a esse crime por ser em um ambiente virtual, o que impede, muitas vezes,  a identificação dos criminosos. Além disso, a falta de participação da sociedade por denuncias, ademais, o desconhecimento do Código Penal Brasileiro que considera os crimes virtuais como delito são alguns dos fatores que influenciam para  a manutenção desse quadro.   Portanto, medidas devem ser efetuadas para se atenuar esse problema. O governo juntamente com orgãos como a DEICC - Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos devem investir no desenvolvimento de tecnologias que facilitem o combate a esse crimes ,além disso, investir na contratação e especialização dos profissionais. Ademais, ONG´s devem promover nas redes e mídias sociais como o facebook e twitter campanhas que tenham como objetivo conscientizar  a população  acerca das consequências das agressões virtuais e informar locais que disponibilizam ajudar para as vítimas, como o número telefônico do Centro de Valorização da Vida . Além disso,  O Ministério da Educação juntamente com as Secretarias Estaduais de Educação devem promover nas escolas atividades e palestras para alunos e familiares acerca do combate ao bullying.