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Enviada em: 08/08/2017

O filme "Cyberbullying", estreado em 2011, conta a história de uma adolescente que ganha um computador e ao interagir no mundo virtual com outras pessoas, ela passa a ser alvo de "haters"-  pessoas que disseminam o ódio e opressão da internet- o que causa desde tentativas de suicídio a transtornos psicológicos na jovem. Apesar de ser uma história cinematográfica, ela retrata com fidelidade o que acontece no mundo virtual real. A internet dá voz e visibilidade aos preconceitos e discriminações mais recônditos na sociedade, e não existindo medidas eficazes nos setores da educação e da justiça para combater esse impasse, a sociedade continuará convivendo com esse mal.       À vista disso, infere-se que uma educação falha é uma forte contribuidora para agravar o problema da violência digital, visto que, em muitos casos, não tendo psicólogos no grupo de docentes das escolas, essa fica mais sensível quando aparece problemas como o "bullying". Sem preparo, os educadores tratam o impasse como algo comum, e não sendo realizada nenhuma medida para reverter esse problema, ele irá se agravar mais, ampliando-se para o mundo virtual, ficando mais difícil de resolver. Nesse sentido, pode-se aplicar a Lei de Newton para comprovar a ideia, em que um corpo, ou seja, o problema, tende a permanecer onde está até que uma força atue sobre ele.       Ademais, outro fator que influencia o aumento dos casos de "cyberbullying" e discursos de ódio na internet é a falta de impunidade dos agressores. Por ser em uma ambiente virtual sujeito ao anonimato e tendo a possibilidade de criação de perfis falsos, o agressor tem mais liberdade e poder para praticar essa violência digital, que em inúmeros casos, não recebe punição. Tal penalidade também não é aplicada por conta da falta de conhecimento das leis, pela vítima, que a protegem contra esses crimes, diminuindo assim, o número de casos que chegam a polícia.      Compele, portanto, ações mútuas entre o Ministério da Educação e a Justiça, a fim de reverter os fatos supracitados. Para tanto, a Ministério da Educação pode passar a exigir das escolas a presença de psicólogos para acompanhar os alunos e contribuir para a solução eficácia dos problemas escolares, para que, assim, esses não se estendam para o mundo virtual. Por conseguinte, esse mesmo agente pode atuar adicionando na grade curricular das escolas a disciplina de Educação Virtual, à vista disso, as crianças já cresceram preparadas para enfrentar os problemas virtuais, além da possibilidade dessa medida diminuir a incidência do "cyberbullying". Outrossim, a Justiça pode atuar em conjunto com as redes sociais, exigindo, no momento da criação dos perfis dos usuários, a presença de dados mais pessoas, como o CPF, diminuindo significativamente a criação de perfis falsos, ainda a Justiça pode atuar realizando palestras nas comunidades mostrando a importância das denúncias.