Materiais:
Enviada em: 21/08/2017

A Internet, ferramenta criada em 1969 nos U.S.A. como auxílio na comunicação durante a guerra fria, hoje, apesar da relativa paz entre sociedades, ainda é usada para fins violentos. Todavia, ao invés de táticas de batalha e outras informações do gênero, essa tecnologia é agora o estopim de um outro tipo de conteúdo condenável: aqueles provenientes do Cyberbullying. O preconceito, a difamação e os insultos encontram um lugar próspero no ambiente virtual e, dentro dele, faz-se cada vez mais vítimas.     Tal situação é corroborada por uma recente pesquisa realizada pela  renomada Universidade de Harvard. Segundo os dados apurados, o índice de abusos online registrado aumentou mais que 19% nos últimos 4 anos ao redor do globo. A facilidade de acesso à rede e a existência de mais empregos nela atrai de modo contínuo novos utilizadores, e o crime que antes era realizado apenas à juventude passou a englobar todos os internautas.                                           Contudo, a Web não seria palco de atos tão nefastos se sua natureza não os promovesse. Na conexão não há polícia em patrulha, dando a falsa impressão que esse fruto da engenharia é uma terra sem leis. Fato também provado por pesquisa. Por um período de tempo uma emissora de TV respondeu à comentários na sua página do Facebook. Quando o repórter comentava, aproximando os espectadores à realidade, houve 15% menos insultos do que nos tópicos sem interação.          Desta maneira, pode-se inferir que a internet é uma grande criadora de problemas sociais e deve ser remediada. Para tanto, centros policiais devem se mostrar dispostos a receber denúncias de abusos online, incluindo os mais simples como o bullying. Medidas como deletar contas, informar pais, e punir indivíduos que cometam o crime é um bom início. Faz-se necessário também abordar o assunto frequentemente nas escolas, pois os jovens ainda são os mais acometidos. Assim, com o meio escolar e policial reunidos, melhoras se encontram bem à esquina.