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Enviada em: 27/07/2017

Na internet,a ocorrência de práticas que tem como objetivo atacar o outro crescem de forma exponencial,em função da rápida disseminação das informações e do anonimato essas práticas que caracterizam o cyberbullying são cada vez mais violentas e dolorosas.        Se por um lado o advento da internet trouxe a democratização das informações permitindo o fácil e rápido acesso ao conhecimento,por outro esse meio virtual permite que se criem contas fakes nas redes sociais com intuito de denegrir,humilhar,insultar etc; um determinado alvo.Com efeito,as vítimas do bullying na internet ,na maioria das vezes,acarretam casos de depressão que é precursora do suicídio como aconteceu com a adolescente canadense Amanda Todd,de 15 anos no ano de 2010,ao ter fotos íntimas divulgadas nas redes sociais,além de práticas repetitivas de bullying,Amanda se enforcou.       Além disso,outro fator que torna o cyberbullying um problema em questão que precisa ser tratado é a velocidade com que esse violência virtual é disseminada e a quantidade de pessoas que atinge em um curto espaço de tempo.Antes de migrar para internet,o bullying acontecia mais comumente nas escolas e era,geralmente,praticado pelos mais fortes fisicamente,os "valentões" contra os mais fracos daí a expressão "bully" que do inglês significa valentão.Hoje,no entanto,não precisa ser um "bully" para agredir e inferiorizar alguém,basta apenas um celular ou computador na mãos,ou seja,a internet ampliou o campo de atuação dessas práticas.       Portanto,é evidente que o cyberbullying traz consequências fatais às suas vítimas e precisa ser debatido,uma vez que cresce junto com a internet.É necessário que políticas públicas sejam definidas pelo Legislativo e colocadas em prática pelo Executivo para auxiliarem as vítimas de bullying virtual como a criação de centros de apoio para que os pacientes desse problemas não se sintam sozinhos.Outra medida importante a ser tomada pelo Governo é a conscientização de crianças e adolescentes nas escolas sobre os cuidados que devem ter ao usarem a internet,isso através de campanhas.E se de um lado o Governo deve intervir,do outro é papel da família,da sociedade civil fiscalizar e monitorar o acesso ao meio virtual para que as crianças e adolescentes tenham mais segurança ao navegarem na internet.