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Enviada em: 25/07/2017

Uma das maiores preocupações dos pais, nos últimos anos, é encontrar maneiras para proteger seus filhos contra os perigos da internet, já que a facilidade para acessar este ambiente e disseminar informações de forma indiscriminada pode trazer consequências muito negativas à vida de crianças e adolescentes.        Prova disso é a quantidade crescente de jovens que sofrem "bullying" ou que tem sua intimidade exposta através da internet, levando muitos deles a caírem em depressão ou até mesmo a cometerem suicídio, tamanho o impacto que tais ataques têm em suas vidas. Os agressores, na maioria dos casos, também são jovens e fazem parte do círculo social da vítima, sendo que muitos não têm plena consciência do mal que estão praticando. O anonimato propiciado pela internet também facilita a ação de pedófilos que criam perfis falsos nas redes sociais para se aproximarem de crianças, incitando-as a compartilharem fotos e vídeos para satisfazer seus desejos pervertidos.       Neste cenário, muitos pais perguntam sobre qual a melhor maneira de defender seus filhos, já que é difícil impedi-los de acessarem a internet através de computadores e celulares, dada a ampla disponibilidade de tais aparelhos. Forçá-los a fornecer senhas de redes sociais ou instalar filtros nos navegadores não é o suficiente, pois muitos dão um jeito de burlar as regras impostas por seus pais. O melhor caminho, portanto, ainda é dialogar com os filhos sobre a importância do respeito ao próximo e da preservação da própria intimidade ao usar a internet, alertando-o sobre as ameaças ocultas no vasto universo cibernético.       A sociedade não pode esperar que a tarefa de proteger crianças e jovens contra os perigos da internet seja feita apenas pelas escolas e pelo poder público. É fundamental que os pais estreitem os laços de confiança e amizade com seus filhos, pois o diálogo em família ainda é a melhor arma para diminuir o número de vítimas e agressores no mundo virtual.