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Enviada em: 28/07/2017

A Evolução da Violência  Se a situação da humanidade não é melhor hoje, é tão somente porque o seu progresso moral não acompanhou sua evolução tecnológica. Em consequência disso, uma excelente ferramenta que é a internet tem proporcionado a propagação de crimes de ódio e cyberbullying, que expandem o potencial danoso de tais violências.  Vale ressaltar, antes de tudo, como o filósofo Emmanuel Kant explica a situação. Para o teórico: “é no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade”. Analogamente, em uma sociedade em que a educação dos filhos é desleixa, que carece do ensinamento de que somos todos iguais enquanto humanos. Não é de se espantar que, futuramente, eles apresentem comportamentos hostis dentro da rede, inserindo-se em grupos de ódio ou tecendo discursos preconceituosos. Assim, educar poderia ser uma forma de elevar a conduta da humanidade, para melhor usar suas ferramentas.  Em decorrência disso, o dano psicológico às vítimas tende a ser imensurável. Quando, no passado, o bullying era praticado, o jovem sabia que se sentiria resguardado em sua casa. Hoje, no entanto, a internet evoluiu a violência para além dos portões das escolas. Em casa, agora, ficam sujeitos à patologias psicológicas como depressão, isolamento social e, em casos mais graves, ao suicídio. Desse Modo, ao retirar o único resguardo do jovem que sofre a violência o expomos às mazelas do subconsciente.  Fica claro, portanto, que uma educação omissa pode levar o jovem a desenvolver um comportamento hostil que, em rede, tem consequências ainda mais graves. É imprescindível que órgãos internacionais como a ONU, convoquem dirigentes de Estado, no sentido de introduzir em seus respectivos países, políticas de combate aos crimes virtuais, intensificando o aparato técnico de identificação e repressão dos infratores, para que os mesmos repensem sua conduta online. Paralelo à isso, a mídia deve alertar a sociedade – por meio de campanhas divulgadas na televisão e internet – sobre os danos que uma educação sem priorizar os direitos humanos podem causar à conduta futura dos jovens, para que esses aprendam que devemos respeitar o outro, independente de qualquer pretexto.