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Enviada em: 02/08/2017

No meio do caminho não se tinha justiça A "geração Smartphone" vem, ao longo das ultimas décadas adquirindo valiosas conquistas. Entretanto, a falta de acompanhamento virtual dos responsáveis aliada com o sentimento de impunidade dos usuários do mundo online, geram impactos negativos na vida da população brasileira. Tornando necessária a tomada de medidas para resolução dos impasses.   Em primeira analise, cabe pontuar que carregar " o mundo na palma das mãos" sem o devido acompanhamento torna-se perigoso. Olhando por um víeis positivo, o acesso rápido e barato a diversas plataformas de estudo online revoluciona a aprendizagem juvenil. Por outro lado, a diária exposição dos adolescentes nas redes sociais onde os discursos de intolerância, o cyberbullyng ( bullying virtual) e a pedofilia, são praticas corriqueiras e pouco fiscalizadas é uma grande mazela que afasta a  população da segurança. Dessa maneira, e necessária a existência de medidas que eduquem e acompanhem a juventude virtualmente, afim de que, a segurança se torne uma realidade no mundo online.    Ademais, convém frisar que muitos usuários se apropriam  do anonimato proporcionado pela  internet  e da má fiscalização jurídica da rede para realização de crimes. Isto é, em um mundo instantâneo como o online, em que em poucos minutos diversos infratores conseguem criar perfis falsos em redes sociais como o facebook e atingirem uma grande massa populacional, golpes se tornam cada dia mais frequentes. Nesta realidade, infelizmente, as vitimas de crimes virtuais se tornam altamente expostas e fragilizadas, tal como, a atriz Carolina Dieckmann que teve fotos intimas expostas e altamente compartilhadas  na internet, após o ocorrido uma lei  contra o compartilhamento de fotos intimas sem a a autorização das pessoas expostas  foi sancionada em dezembro de 2012, com o nome da famosa.    Portanto, é de vital importância investir na construção de uma internet segura e inclusiva. Cerca de 500 a.C., Pitágoras, pai do conceito de justiça, norteadora do direito, declarou: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens.” Diante disso, É de responsabilidade da família, base da sociedade, ensinar aos jovens os limites virtuais de maneira incisiva e convincente. Além disso, a mídia deve difundir os perigos de uma vida online sem o devido acompanhamento através de ficções engajadas. Demais, a receita federal deve investir uma parcela maior dos impostos arrecadados ao sistema judiciário realizando assim a contratação de um maior número de promotores públicos, medida que busca diminuir a impunidade virtual. Somente assim, tirando as injustiças do meio do caminho, construir-se-á um Brasil mais inclusivo e seguro digitalmente.