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Enviada em: 05/08/2017

É incontrovertível afirmar que com a ascensão da internet popularizada por Tim Bernes-Lee na década de 90, as variações dos crimes praticados se estendeu a outro patamar. No que tange à questão do cyberbullying no país, vigoram a propagação dos crimes virtuais de modo descontrolado, a qual é resultado da consonância de um governo inobservante aos praticantes destes delitos, e uma nação habituada com a impunidade.       É indubitável que os governantes negligenciam a necessidade fecunda de mudança dessa distópica realidade envolta na propagação do cyberbullying no país. Destarte, apesar de já existirem leis que preveem sansões para esses tipos de crimes, a dissipação de ataques preconceituosos, caluniosos e difamações, até mesmo dos golpes virtuais, o número casos continuam a crescer diariamente. As políticas públicas que visam a coibir o vilipêndio à cor de pele, aparência física, machismo através da internet são ineficientes, assim, fomentam a permanência dessas incoerentes práticas no Brasil.       Outrossim, a sociedade habituada à ausência de punições, corroboram com a problemática. De acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar. Ao seguir essa linha de pensamento, observa-se que a propagação do cyberbullying se encaixa na teoria do sociólogo, uma vez que a Internet é uma extensão da sociedade e esse comportamento é propagado livremente passando a falsa ideia de a Web ser uma “terra sem leis”, onde, protegido pelo anonimato, pode-se tudo. Além do mais, distúrbios psicológicos, suicídios entre jovens, sensação de inferioridade, dentre outros malefícios, transmitidos por esses atos, tornam o cyberbullying algo terrível, que necessita de urgente atenção.       Convém, portanto, que, medidas sejam tomadas a fim de atenuar o impasse. A Polícia Federal, em parceria com o Ministério das Telecomunicações, devem elaborar um plano com o propósito de criação de leis efetivas contra o “bullying” em redes sociais e páginas da internet. Ademais, em âmbito local, as ONG’s em consonância com as escolas e famílias, devem promover ações educativas e informativas sobre a importância da construção da uma sociedade sem discriminação, através de palestras e rodas de discussão com autoridades no assunto, de maneira que, com a conscientização correta, esse fato social diminua gradativamente.