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Enviada em: 05/08/2017

A internet tornou-se um canal de visibilidade para o indivíduo invisível: hoje é possível ter os seus quinze minutos de fama muito fácil - basta dizer o que se pensa nas redes sociais que conteúdo irá se espalhar principalmente se for algo ruim, pois não admiramos o brotamento das flores e sim a tragédia como explica o historiador Leandro Karnal. A rede não é má e sim quem faz uso dela. O surgimento da palavra "cyberbullying" no século 21 parece ser o nascimento de um novo comportamento, porém sabemos que não é novo e sim o meio que é utilizado para praticar o bullying que foi apenas maximizado pela rede. Junto com ela veio uma classe denominada: "hater"- uma pessoa que dedica sua vida para  odiar basta visitar um blog, vídeo, qualquer local que der para deixar sua opinião que é  repleto de palavras de ódio, racismo, declaração de morte, homofobia. Conforme  o Leandro Karnal o ser humano é  voltado para mal, sempre foi assim basta analisar a história guerras, chacinas.Sempre queremos ver o mal, a popularização de jornais de sangue são as que mais vendem e satisfazem o nosso ego porque aconteceu com o outro e não comigo e quando não acontece rebaixamos ou menosprezamos: como aconteceu no caso da Maria Juliana apresentadora do tempo que sofreu racismo, e no caso da cantora Pablo Vittar sofre vários ataques por ser "drag",gay,afeminada,nordestina que é um campo fértil. Aos "haters" rede serve apenas como uma máscara, problema é que elas acham que ela  nunca irá  cair ou como muitos acham que é uma terra sem lei. Portanto, sabemos que ódio sempre existiu e não acabará, que podemos efetuar é uma mudança no comportamento da sociedade sendo com educação ensinando ética, filosofia - não apenas em escolas, mas em televisão aberta, pois temos que ensinar a todos, precisamos do governo com políticas preventivas como uma policia virtual, para controlar o "cyberbullying" já que o homem é o lobo do homem conforme Hobbes.