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Enviada em: 18/08/2017

A série Thirteen Reasons Why, de 2017, conta a história da adolescente Hannah Baker, que após anos sofrendo bullying, acaba tirando sua própria vida. A série foi a mais comentadas nas redes sociais, e trouxe a tona a discussão sobre a intimidação e humilhação sistemática, o bullying, e sua vertente virtual, o cyberbullying. Através da discussão sobre o tema, é possível a chegar a conclusão de que, a melhor maneira de combater o bullying, é com um trabalho conjunto entre escola e família.     Atualmente, instituições de ensino não dão a devida atenção ao problema do bullying. O combate ao bullying não é só função social das escolas, é lei, em 2016, entrou em vigor a lei que prevê a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para para implementar ações de prevenção e solução do problema. Sendo um dos principais ambientes do convívio de jovens e adolescentes, a escola tem o dever de trabalhar a problemática do bullying, por meio do diálogo, deve ser debatido o impacto da intimidação tanto na vida real como no ambiente virtual. Além disso é de extrema importância incluir a família nessa discussão.       A abordagem do tema dentro de casa, é um dos caminhos para o combate ao bullying. Hoje em dia, com a popularização dos smartphones, a internet faz parte da vida do brasileiro, principalmente os jovens. Pais e responsáveis devem conversar com os jovens sobre o uso consciente da internet e redes sociais, já que é através desses que muitos acabam se tornando vítimas. Na série, Hannah teve fotos íntimas expostas na internet, porém, seus pais nunca ficaram sabendo, o suporte deles poderia ter amenizado o sofrimento da jovem. Se o espaço privado não é seguro, os problemas fora dele tendem a se agravar, assim como seu isolamento.       Assim, por meio do diálogo, pais e professores devem abordar o tema, e buscar soluções para este. A mídia, por meio de obras como Thirteen Reasons Why, manter a discussão sempre em pauta, e mostrar como o bullying pode impactar a vida de um adolescente. Assim evitaremos que casos como o Hannah Baker, aconteçam fora das telas.