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Enviada em: 22/08/2017

Com o fim da Guerra fria e a consolidação da 3ª Revolução Industrial, a internet passou a fazer parte do cotidiano e tornou-se uma ferramenta de disseminação do ódio, visto que, o número de crimes virtuais apresenta índices positivos, assim, afetando toda a esfera da sociedade, pois, essa violência digital prejudica não só a vítima, mas também fomenta a ira na vida real. Nesse contexto, segundo Jean-Paul Sartre, a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. De forma análoga, pode-se afirmar que o aumento dos casos de cyberbullying estão diretamente ligados a falta de regulamentação e denúncias, ou seja, a mensagem ofensiva é postada em uma rede social, como por exemplo o Facebook, e não é submetida à denúncia, fazendo com que outras pessoas cometam delitos semelhantes ou ainda piores. Além disso, esse crimes online estimulam atos ilícitos na vida real, uma vez que, o preconceito e a discriminação acontecem diariamente em escolas, trabalho e outras áreas de interação social. Por consequência, essas práticas criminosas colocam toda a culpa na internet, que foi somente o vetor desse vírus do ódio à população, logo, não tendo culpa de nada, já que a responsabilidade está na falta de discernimento de uma minoria. Portanto, é vital saber que a origem de tanta raiva não está na internet, e sim em seu mau uso. Sendo assim, dever do poder legislativo, criar leis de regulamentação mais rígidas, aplicando punições e indenizações maiores, e também é preciso que as próprias empresas donas das redes sociais estimulem a realização de denúncias pelo usuário, através de campanhas em seu próprio website, desse modo, diminuindo o número de casos dessa problemática.