Materiais:
Enviada em: 02/09/2017

Durante a Guerra Fria, a bipolaridade entre Estados Unidos e União Soviética, alavancou o estímulo de pesquisas direcionadas aos meios de comunicação, promovendo a criação da internet. Diante disso, as relações se tornaram mais acessíveis, tendo um maior fluxo de informações e pessoas. Contudo, a rede mundial de computadores também pode facilitar a propagação do ódio, como a circulação de comentários insultantes até a exposição de fotos íntimas, motivando o aparecimento daquilo que conhecemos como cyberbullying.    A permanência do cyberbullying se dá pela má fiscalização na internet, tornando-se mais fácil a propagação de conteúdos ofensivos. Segundo os dados divulgados pela Safernet, entre 2012 e 2014, o número de denúncias de cyberbullying aumentou 500%. Esses números estão associados à busca de soluções perante esses atos, apontando o quão complexo é eliminar todas as fontes de calúnias que se difundem pelas redes sociais, o que, na maioria das vezes, é ineficaz, gerando, como consequência, uma sensação de impunidade em relação aos agressores.   Nesse cenário, as pessoas  que são atacadas por esses insultos, convivem, geralmente, com uma má qualidade de vida, tornando mais propensas à doenças crônicas, como depressão, isolamento social e em certos casos, suicídios. Segundo Isaac Asimov, "a violência é o último refúgio do incompetente". Dessa forma, o agressor, que promove a circulação da violência pela internet, faz com que a vítima se torne omissa as suas provocações, gerando, posteriormente, um desequilíbrio psicológico devido a violência sofrida.   Diante do apresentado, é fundamental que haja mecanismos para inibir a disseminação deste crime. Para isso, o governo, criando leis direcionadas ao crime que é cometido pela internet, com punições mais severas, visando a diminuição dos casos ocorridos. Além disso, a mídia, veiculando propagandas para educar a população e alarmar sobre os riscos que esse crime pode provocar na vítima.