Enviada em: 09/09/2017

As disputas vividas durante a Guerra Fria estimularam intensas pesquisas que buscavam avanços tecnológicos, principalmente novos meios de comunicação. Desenvolveu-se então a Internet. No mundo contemporâneo globalizado, é evidente que tal invenção se tornou indispensável, o fato de promover acesso fácil as mais diversas informações e plataformas de comunicação, também facilita a disseminação de crimes de ódio. Essas ações configuram o cyberbullying, que está associado a dificuldade de controlar as agressões virtuais e aos danos psicológicos gerados aos envolvidos.    Em 2012, foi criada a DRCC – Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos, devido aos elevados índices de denúncias feitas relatando comentários depreciativos, compartilhamento de fotos intimas e invasões de contas privadas. Porém, a complexidade de se eliminar todas as fontes de divulgação de materiais caluniosos, torna o trabalho policial de contenção demorado e as vezes ineficaz, principalmente porque, quase sempre se utiliza do anonimato para praticar tal crime. Provocando nas vítimas a sensação de constrangimento e impotência.   Para o acometido ao cyberbullying é possível ressaltar que a violência sofrida virtualmente provoca bloqueios no convívio social da vítima, já que as consequências psicológicas são devastadoras, gerando o isolamento social, depressão e chegando ao seu extremo, o suicídio.   Sob essa ótica, medidas devem ser tomadas para não colonizar a Internet como um canal para a difusão do ódio. Torna-se imprescindível a contratação de profissionais qualificados, especializados e aquisição de recursos tecnológicos para os órgãos destinados a esses crimes, como as DRCC. Os aplicativos de monitoramento ganham destaque, os mesmos se mostram eficazes no controle dos pais sob as atividades de seus filhos no meio virtual, detectando se há ou não cometimento criminoso. Por fim, campanhas de conscientização sobre os efeitos de tais crimes objetivando orientar e alertar a população se alia aos demais mecanismos no combate.