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Enviada em: 09/09/2017

Sociedade progressista.     "O que falta nessa cidade?...Verdade,Honra e Vergonha!".Tal fragmento poético da obra Epigrama escrita por Gregório de Matos durante o Barroco no século XII buscou o retratar as mazelas vividas durante o período colonial.Não Obstante,tal expressão artística reflete na contemporaneidade por meio dos crimes de ódio e bullying na internet.Dessa vez,as vítimas do meio virtual percorrem um caminho que desafia os direitos humanos.        Nessa caminhada ressoa como destaque o papel estatal omisso.De acordo com Thomas Hobbes na obra " O leviatã",o estado deve estabelecer um contrato social em que garanta a segurança do povo e iniba um convívio caótico.De maneira análoga,é notório perceber que,as grandes ameaças e agressões na internet rompe essa harmonia por meio da ausência de fiscalizações de crimes e ofensas no âmbito virtual o qual resulta na maior facilidade do agressor expandir o cyberbullying por meio de ofensas e violência verbal.Prova disso,de acordo com os dados coletados em 2015 no IBGE,as denúncias relacionadas ao cyberbullying aumentaram 500% no mundo.Logo,esse dado alarmante reforça o descompromisso com a vida e um convívio caótico.          Outro aspecto que contribui para esse percurso é o papel familiar passivo.No século XX a relação familiar entre pais e filhos eram ensinadas de forma autoritária.No século XXI,após a tecnologia o poder familiar em relação aos filhos tornou-se predominantemente do diálogo.No entanto,com o advento tecnológico a ausência dos pais é evidente por meio da tecnologia e da e falta de tempo o qual contribui para menor atenção e da verificação das mudanças do comportamento dos filhos sofridas pelo bullying virtual como tristeza e depressão.Prova disso,de acordo com a Revista Fox no EUA um adolescente se suicidou devido o recebimento de cyberbullying durante 9 anos.Evidencia-se,portanto, o papel midiático com sua função engajada em anunciar e propagar os cuidados dos pais em relação ao cyberbullying por meio de ficções engajadas para que as crianças não sofram os efeitos maléficos.          Para que tal medida se estabeleça com eficácia,e os crimes de ódio atrelado ao cyberbulling seja erradicado é crucial duas medidas para resolver o impasse.A primeira,se vincula no papel do Governo Federal em fiscalizar os cyberbullying virtual por meio das redes sociais e aumentar as facilidades de denúncias por criação de aplicativos para que o cyberbullying seja coibido.A segunda,cabe o papel Escolar com sua função transformadora em alertar,debater e incentivar os pais a dialogar e perceber as mudanças no comportamento dos filhos.Sendo assim,com atitudes éticas e ações benéficas o mundo não será espelho da obra do barroco brasileiro.