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Enviada em: 12/09/2017

Após meados do século XX, com o advento da Terceira Revolução Industrial, intensificou-se o acesso e a utilização da internet. Nesse viés, a facilidade de anonimato e dificuldade de se combater contribui para os crescentes números de crimes de ódio e cyberbullying, necessitando assim, da participação de diferentes setores sociais para se mudar tal cenário.       A priori, vale ressaltar que  segundo Albert Einstein, a tecnologia ultrapassou a nossa humanidade. Uma prova disso é que de acordo com a ONG Sarfenet, houve um aumento em 500% no número de denúncias de crimes de ódio e cyberbullying entre 2010 e 2014. Diante disso, a separação física e o intenso fluxo de informações dificultam a identificação e a captura de tais indivíduos ,tornando demorado e, muitas vezes, ineficaz o trabalho policial. Além disso, o sentimento de impunidade e de "espaço sem lei" contribui, da mesma forma, para que outros infratores se sintam instigados a praticarem tais atos.       Ademais, cabe pontuar que as consequências para as vitimas de crimes de ódio vão além das fronteiras tecnológicas. Segundo Jean Paul-Sartre, a violência independente de como e onde se manifesta é sempre uma derrota. Nesse sentido, as vítimas de agressão podem apresentar deficit de atenção, isolamento social, depressão, ansiedade e  em casos extremos pode levar ao suicídio.        Portanto, fica evidente a necessidade de atitudes para se resolver tais problemas.O governo, juntamente com ONGs, deve investir no desenvolvimento de tecnologias que tenham como intuito facilitar  a identificação dos criminosos, da mesma forma, contratar mais profissionais a fim de agilizar tais processos. Além disso, deve disponibilizar nas escolas e centros culturais psicólogos e psiquiatras para atender as vítimas de cyberbullying ou crime de ódio. Da mesma forma, a mídia deve divulgar as consequências de tais atos com o intuito de mostrar que a internet não é uma" terra sem lei " e assim afugentar outros infratores.