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Enviada em: 22/09/2017

O livro A Face Oculta, de Maria Tereza Maldonado, conta a história de Luciana, que sofria constantemente casos de cyberbullying. Nesse ínterim, no Brasil do século XXI, os crimes virtuais emergem como um grave impasse social. Tal situação ocorre, primordialmente, por falta de conhecimento virtual por boa parte dos internautas, aliado ao descontrole dos usuários que acessam a rede nacional.      Em primeira análise, vale ressaltar que com o advento da Revolução Técnico-Científico-Informacional, a internet trouxe um mundo de opções e é muito bom o seu uso consciente. Em contrapartida, a maioria dos delinquentes que usam suas ferramentas não é constituída por internautas detentores de conhecimentos profundos. Assim, o que eles esperam é um descuido do usuário, especialmente ao fornecer seus dados pessoais ou executar programas desconhecidos.       Somado a isso, a internet galgou espaço nos escritórios, invadiu as salas de estar e se faz presente no bolso de milhões de usuários. Ademais, a facilidade em dialogar-se e compartilhar informação também abre caminho para atitudes pouco nobres. De fato, em novembro de 2016, duas adolescentes de 16 e 17 anos, do Rio Grande do Sul e do Piauí, se mataram após terem imagens íntimas espalhadas pelas redes sociais.       Percebe-se, entretanto, que medidas são necessárias para que essa caótica situação seja elucidada. Logo, a Associação Brasileira de Segurança na Internet (ABSI), deve criar um aplicativo para os internautas saberem e identificarem sites maliciosos, lojas falsas, hackers, como também fazerem automaticamente denúncias contra delitos, como preconceitos, insultas e calúnias. Além disso, a Associação Brasileira de Internet (ABRANET), deve criar um ''Painel Digital'' no qual todos os usuários devem fazer um cadastro de informações para controlar e fiscalizar o acesso na rede, mas para isso o Estado deve realizar concursos públicos para contratar fiscais online. Dessa forma, os crimes virtuais ficarão presentes somente nos livros literários.