Materiais:
Enviada em: 27/09/2017

Tolerância virtual             A internet tem se popularizado como meio de comunicação, e suas redes sociais promovem a interação de pessoas distantes, amplia a repercussão de notícias, mas também tem sido usada para divulgação de discursos de ódio e cyberbullying, que são crimes difíceis de combater e trazem sérias consequências para as vítimas.       O cyberbullying, mais comum entre os jovens, é a prática de violência psicológica e "zoação" virtual. Assim como os crimes de ódio, têm o objetivo de propagar virtualmente preconceito e intolerância por meio de imagens, vídeos ou textos constrangedores contra alguém. E os agressores geralmente utilizam perfis falsos, o que dificulta a identificação. Esse problema já aconteceu com a atriz Taís Araújo e com a jornalista Maria Júlia Coutinho que tiveram suas redes sociais invadidas por comentários racistas realizados por alguém anônimo.       Mesmo com as leis que proíbam esses crimes, muitas vítimas não sabem onde e como denunciar. Além disso, sofrem com consequências  psicológicas como Transtornos de Ansiedade e de Pânico, dificuldade de se relacionar e até o suicídio, como fora retratado no livro e série "Os 13 porquês", em que o bullying e as difamações sofridas levaram uma jovem ao suicídio.       Portanto, é necessário que o problema e a existência de centrais de denúncia como o Safernet e o Humaniza Redes, sejam divulgados nas escolas e debatidos com os alunos desde a infância. Também é viável a distribuição de cartilhas informativas que os estudantes possam levar para casa com orientações para os pais supervisionarem o comportamento virtual dos filhos, ensinando-os sobre tolerância e respeito ao próximo na internet. E para que em casos de agressão as famílias saibam denunciar e buscar apoio psicológico. Dessa forma é possível prevenir e solucionar os crimes e minimizar suas consequências.