Materiais:
Enviada em: 06/10/2017

Segundo o filósofo Santo Agostinho, " Par a par com a liberdade anda a responsabilidade". Nesse raciocínio, respeitar o próximo é uma responsabilidade do ser humano e que sua liberdade termina quando fere a liberdade de outrem. Entretanto, não é o que ocorre, a exemplo da área cibernética, onde pessoas efetuam discursos de ódio, como preconceito estético e exposição de fotos íntimas. Dessa forma, buscar soluções para esses impasses é indispensável para manter a harmonia na sociedade.  Em 2013, uma matéria feita pelo "G1" retrata o caso de uma adolescente de 17 anos, que teve o vídeo de um momento íntimo exposto e logo em seguida suicidou-se. Trata-se apenas de comprovar o quanto o assunto é sério, causando um dano irreparável; vítimas desse tipo de violência tendem a desenvolver problemas psicológicos, o que afeta em seu convívio social, já que elas se sentem humilhadas e envergonhadas. É evidente que a tecnologia avançou. Conquanto, a impunidade cria um clima de terra sem leia na internet, já que mesmo diante de tantos avanços não se pode dizer o mesmo em relação a punição dos criminosos.  Ademais, a sociedade capitalista incita o consumo de produtos de beleza, que são sempre associados a padrões físicos, adestrando as pessoas a criarem um estereótipo padrão e , por conseguinte, julgar como feito tudo que for diferente desse estereótipo. Alem disso,  esse tipo de comportamento é inaceitável, visto que ganha força nas redes sociais onde pessoas se escondem atrás de um celular, sendo mais difícil de serem identificadas, tratando com opróbrio e ojeriza seres humanos como eles. Diante disso, torna-se passivo de discussão os desafios enfrentados, hoje, no que se refere a questão de crimes de ódio na internet no Brasil. Portanto, cabe ao Ministério da Educação fazer palestras nas escolas incentivando o respeito mútuo e preservando a privacidade do próximo. O Estado, por sua vez, deve investir nas delegacias cibernéticas. O Ministério Público deve usar os meios de comunicação em massa para desassociar estereótipos e incentivar a diversidade, respeitando a liberdade de todos.