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Enviada em: 02/10/2017

Ao analisar o tema "a internet como vilã", vê-se que ele é um problema recorrente no mundo. Cada dia mais a população tem acesso as redes sociais como o Twitter, Facebook entre outras. Atrás das telas elas expressão opiniões, compartilham imagens em segundos e se tornam juízes. Por conseguinte, pessoas sofrem injúrias e tem suas imagens deturpadas diariamente.     Nesse contexto, ressalva-se o ideário do neurocientista Pedro Calabrez que afirma que a internet provoca o distanciamento da realidade e com isso as pessoas se sentem seguras para criticar. Uma vez que surgem  novos julgadores virtuais a todo minuto falando sobre diversos temas, exaltando suas opiniões como verdades, cada vez mais atos de calúnia e difamação se propagam pela rede. A segurança que a tela trás só aumenta a covardia do homem.     Outrossim, o sociólogo Zigmunt Bauman afirma que a população mundial está vivendo um período de fluidez, "modernidade líquida". Esse fenômeno confirma que a sociedade é  bombardeada por informações a todo instante, o que dificulta a compreensão e reflexão dos assuntos. Mediante ao elencado, observa-se o motivo do aumento de juízes virtuais, os quais tem um conhecimento prévio dos assuntos e se intitulam dignos de opinar, elevando o número de falsas acusações e de vítimas da rede.     Destarte, medidas são necessárias para solucionar o impasse. O poder legislativo das nações deve incluir em suas legislações penas severas para crimes virtuais como os de: calúnia, difamação e falsos julgamentos, para que seja atenuada a prática. Além disso, o Ministério das Comunicações dos países deve realizar vistorias constantes na web, a fim de identificar os delitos e repreende-los. Ademais, os Estados devem contar com seus Ministérios de Educação na criação de programas educativos que levem os alunos a reflexão dos perigos da internet, e de como esta deve ser manuseada. Disse o filósofo Pitágoras, "eduquem as crianças e não será necessário punir os homens".