Materiais:
Enviada em: 05/10/2017

O filme americano chamado Unfriended -amizade desfeita em português- conta a história de uma jovem chamada Amanda Todd, que cometeu suicídio após ser chantageada e intimidada, além de sofrer agressão física e virtual com o vazamento de vídeos íntimos na internet. Fora das telas, tais problemas são uma realidade no Brasil, onde muitas pessoas -principalmente os jovens- são descriminados e humilhados de diversas formas, a mais comum é a pratica de cyberbullying.    Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo dentro de casa. Esse tipo de violência pode trazer sequelas as vítimas para a vida toda, como trauma psicológico, isolamento social, desenvolvimento de problemas relacionados à depressão, podendo até mesmo levar ao suicídio.     Nos diversos centros de ensino do país é onde esse tipo de violência mais acontece, segundo dados do IBGE no Brasil, um em cada cinco adolescentes pratica bullying, outra pesquisa, realizada pela ONG Plan Brasil, mostrou que 10% dos alunos de escolas públicas e particulares disseram ter sofrido com o bullying. Os dados mostram a importância do trabalho de toda a equipe escolar para que o cyberbullying deixe de fazer parte da rotina dos estudantes.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, sendo assim, imprescindível que o Ministério da Educação invista em eventos e palestras nas instituições de ensino e nas comunidades, com a participação de profissionais capacitados, e da família, a fim de conscientizar a população sobre os riscos da tecnologia e fornecer ajuda aos que sofrem com esse tipo de violência. Ademais o Governo, deve criar leis que criminalizem os delitos de agressão virtual e implementação de delegacias especializadas nessa forma de agressão.