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Enviada em: 15/10/2017

É indubitável que nos tempos hodiernos a internet se tornou indispensável no dia a dia, tendo em vista a agilidade nas informações, comunicação e o relacionamento virtual, que são imprescindíveis para a integração social. Entretanto, devido à sua popularidade, por vezes serve como meio de propagação do ódio e cyberbullying, resultando em uma maior necessidade de controle para seu uso.      Em uma primeira análise, o acesso à internet é uma porta de entrada para o mundo e não restam dúvidas que, como meio de comunicação, se difundiu em grande velocidade por todos os lares do mundo. Devido à facilidade de expor idéias, muitas pessoas acabam fazendo o uso da internet para propagar ódio e cyberbullying através de racismo, apelidos pejorativos, xenofobia ou até mesmo machismo tendo em vista que a famosa rede social Facebook, foi inicialmente criada para categorizar meninas entre bonitas ou não, que tiveram suas fotos roubadas pelos transgressores.     Em uma segunda análise, vale ressaltar que a internet engloba todas as faixas etárias, atingindo crianças e adolescentes e pelo fato de estarem ainda em estágio de formação da personalidade e integração social, frente ao cyberbullying, podem desenvolver sequelas potencialmente permanentes como perda da autoestima, comunicação prejudicada e transtornos mentais como ansiedade e depressão.      Em decorrência dos fatos citados, é possível concluir que quanto mais acesso às tecnologias, maior a necessidade de educação e respeito, pois segundo Immanuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele". Dessa forma, o poder legislativo em conjunto com o judiciário, poderiam intervir por meio de leis que tornasse crime a prática de cyberbullying e propagação do ódio, devido as sequelas negativas que causam às suas vítimas. Além disso, devido a popularidade do papel midiático, seria de grande eficácia um posicionamento de conscientização para um melhor uso da internet, por meio de propagandas e campanhas. Ademais, em relação às crianças e adolescentes, é necessário o acompanhamento maciço dos pais, apoio e compreensão, caso os mesmos tenham sido vítimas do cyberbullying, para assim controlar as emoções e resolver o problema da melhor maneira com acompanhamento profissional.