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Enviada em: 16/10/2017

Para o Papa João Paulo II, a violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida e a liberdade do ser. Os crimes de ódio e cyberbullying são violências praticadas nas redes, que cresce a cada dia mais o número de relatos. As principais vítimas são os grupos de minoria da sociedade, como as mulheres e negros.    Nesse sentido, casos de mulheres que foram assediadas e ameaçadas são constantemente denunciados. O filme '' A rede social'' mostra a criação do Facebook por Mark Zuckerberg, que entre outros motivos, criou para expor sua ex namorada como forma de vingança pelo fim do relacionamento. O que não foge da vida real, onde muitas mulheres tem fotos e vídeos íntimos vazados na internet, na maioria das vezes por exs companheiros.     No que se refere aos negros, percebe-se um comportamento agressivo, irracional e repetitivo por parte dos usuários mal intencionados. Recentemente, a jornalista Maju Coutinho foi alvo de vários ataques racistas na rede. Após o episódio houve uma intensa mobilização com a criação da corrente '' Somos todos Maju''. Além de sair em defesa da jornalista, deu abertura a diversos debates sobre caminhos para combater o problema.    Medidas, portanto, são necessárias para resolver o impasse. Atuação conjunta do Poder Judiciário, administradores das redes e sociedade. O Poder Judiciário deve criar punições mais severas, como prisões, aos que praticam cyberbullyng ou qualquer discurso de ódio nas redes. Os administradores devem fiscalizar e fechar o cerco para os conteúdos que denigram a imagem de um grupo ou pessoa. Somada a participação da sociedade, que ao ver páginas ou textos que tenham discursos misóginos, racistas e entre outros, denunciem imediatamente as autoridades competentes, como as delegacias de crimes cibernéticos.